Capitulo 6 - Segunda Temporada!!

Olá melhores leitoras do mundo!! Olha eu aqui postando certinho!! :D 
Bem, eu não tenho muito a falar sobre esse capitulo, é ler mesmo e sentir seus próprios sentimentos e tirar suas próprias conclusões... Mas eu gostei... Gosto de escrever momentos Niley! Fico sonhando imaginando se fosse verdade, principalmente nesse capitulo! haha'
Obg pelos Comentários de sempre e espero comentários nesse, hein?!
As Fics que eu acompanho: Vou tentar me atualizar o mais rápido possível e comentar, juro, não abandonei a Fic de ninguém!!
Espero que Gostem!! *3*
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# Nick Jonas On #

# 23:46, próximo a Toluca Lake #

Eu tinha ficado duas noites seguidas trancado no estúdio e estava completamente exausto, mas, finalmente, eu poderia dizer que o novo álbum dos Jonas Brothers estava concluído, nada poderia me deixar mais feliz. Estava a caminho da casa de Miley, ou nossa casa se preferir, afinal, eu agora passava bem mais tempo lá do que no meu apartamento ou na casa dos meus pais. Franzi o cenho de repente. Miley tinha passado mau a dois dias atrás e eu disse que iria ao médico junto com ela quando voltasse pra casa. Bem, o meu voltar pra casa se estendeu por mais tempo do que imaginava então, provavelmente Miley já teria ido sozinha. Eu e Miley fazíamos de tudo para que nossas profissões não atrapalhassem nosso relacionamento, como aconteceu no passado. Sempre soubemos que seria difícil pois sempre tínhamos muitos compromissos e isso acabava por nos fazer ficarmos afastados um do outro mais tempo do que gostaríamos. Tentávamos passar a maior parte do tempo disponível juntos, mas eu sabia que tudo pioraria quando eu entrasse em Turner e ela se emprenhasse de verdade no seu cd. Sem que eu me desse conta, já estava na frente de casa. Estacionei o carro na garagem e andei até o interior da casa, tudo estava escuro, menos a luz da sala. Provavelmente Miley já estaria dormindo e teria esquecido essa luz ligada. Quando cheguei na sala, qual não foi minha surpresa ao ver que não apenas a luz, mas também a televisão estava ligada e uma Miley coberta de edredons estava sentada no sofá, compenetrada, assistindo vídeos antigos dela mesma ainda criança. Não estava entendendo muito bem o motivo para aquilo, pois Miley não era o tipo de pessoa que ficava simplesmente recordando do passado, mas decidi por não me pronunciar, apenas fiquei encostado á entrada da sala vendo como sua testa enchia de rugas toda vez que passava uma cena dela fazendo coisas como falar com salamandras do tio ou pintar a si mesma de verde e fingir ser um arbusto. Um sorriso estampava meu rosto ao ver o quanto Miley era tão hiperativa e geniosa desde de tão jovem. Ao passar uma cena dela de óculos escuros e jaqueta de couro tentando inutilmente subir em cima da moto de seu pai, que era muito mais alta do que ela, não me controlei e soltei uma risada que fez Miley se espantar e olhar com os olhos arregalados para onde eu estava, até voltar a tranquilizar sua expressão

-Não sabia que tinha chegado!- Ela falou com um sorriso um pouco hesitante no rosto. Me aproximei.

-Acabei de chegar, mas não pude me controlar e fiquei dali assistindo a Miley Smiley fazendo travessura!- Eu disse e nos dois soltamos uma leve risada, sentei no sofá, colocando seus pés no meu colo e me cobrindo parcialmente. Eu sentia que ela estava apreensiva. Miley geralmente é muito espontânea e animada, mesmo que estivesse com sono, ela iria pular do sofá e correr até mim ao nos reencontrarmos depois desses dois dias, mas ela apenas mantinha um fraco sorriso nos lábios enquanto brincava com a barra do edredom e não me olhava nos olhos. Por um momento, um choque de insegurança passou por mim. Miley e eu éramos completamente diferentes. Como vinho e água. Eu sabia que, no meu subconsciente, eu tinha medo dela acordar em um dia e perceber que eu era quase que de um mundo diferente do dela. Mas, então, relaxei e deixei que esse pensamento simplesmente se diluísse. Eu sabia que Miley tinha essa mesma apreensão em relação a mim, mas sabíamos que tudo daria bem. Desde cedo tivemos provas suficientes de que o amor não é o suficiente em uma relação, que devemos nos esforçar e acima de tudo confiar um no outro, e tudo isso nos fazíamos, não queríamos e não iríamos perde o que tínhamos voltado a conquistar depois de tanto tempo. Minha mente esforçou-se para pensar em outro motivo para Miley está desse jeito e apenas uma coisa me veio á cabeça: A provável ida dela ao médico!. Um frio passou pela minha espinha, por mais que eu não quisesse comecei a formula um milhão de doenças trágicas que iriam tirar a alegria dela. Mordi o lábio inferior.-Miley, o que houve?- Perguntei de repente e ela virou o rosto para mim assustada

-Nada, porque acha que houve alguma coisa?- Ela perguntou, fingindo-se de desentendida, mas eu a conhecia bem demais para decifra-la mesmo que ela não dissesse uma palavra sequer, desde sempre foi assim, e com o passar dos anos e a distancia, incrivelmente essa foi uma das poucas coisas que não mudaram em nada

-Porque eu te conheço!- Falei simplesmente e dei um sorriso encorajador- Pode me falar Miley!- Eu disse enquanto passava a costa da minha mão em sua bochecha, ela fechou os olhos com meu toque e segurou minha mão de encontro a seu rosto, ficando alguns segundos assim, em silêncio, até respirar fundo e finalmente me olhar nos olhos sem hesitar

-Nick, o que vou falar agora é muito sério, então, por favor, não me interrompa até eu acabar, ok?!- Assenti e ela deu outro suspiro, endireitando a postura- Lembra que eu passei mal alguns dias atrás?- Eu voltei a assentir e senti um aperto involuntário dentro de mim. Eu estava certo.- Pois bem, você disse que iria me levar ao medico, mesmo eu dizendo que tinha sido uma coisa sem importância e eu não liguei... Hoje de manhã eu acordei sentindo o mesmo mal estar então eu chamei a Brandi e ela foi comigo até um pronto-socorro- Ela suspirou e seus olhos ficara marejados, meu coração parecia querer perfurar meu peito de tão forte que ele estava batendo e eu segurei sua mão, tanto para tranquiliza-la quanto para me tranquilizar- Eu fiz uns exames lá e agora mais de noite Brandi trouxe eles aqui- Ela deu uma pausa e suas primeiras lágrimas caíram

-E o que aconteceu?- Perguntei tentando disfarçar o desespero que sentia. Miley era uma garota forte, nada que não fosse realmente serio iria abala-la de tal modo- Diga Miley, o que foi que deu nos exames?- Perguntei enquanto colocava minhas duas mãos ao redor de seu rosto, a obrigando a me encarar nos olhos, ela soluçou e umedeceu os lábios, depois de longos minutos, que pareceram horas, ela falou

-Eu estou grávida!

# Demi Lovato On #

# 23:50, Beverly Hills #

Como eu disse, Wilmer era insistente, ele me ligou um dia inteiro até eu aceitar seu convite para jantarmos e, assim, viemos parar em um dos restaurantes mais badalados de Los Angeles. Estávamos a mais ou menos duas horas lá, conversando bem mais do que comendo. Wilmer arrancava risadas sucessivamente de mim. Quando ele não queria ser o centro das atenções, ele era realmente um anjo que caiu do céu para mim, do qual eu sempre poderia encontrar uma espécie de refugiu. Ele nunca tocava em assuntos problemáticos, ficava sempre no mesmo esquema: Como tem passado, as novidades, o que tem feito, coisas interessantes e historias engraçadas. Com ele nada era tão serio, nada era pesado, era tudo simples e casual, ele fazia com que eu me sentisse como se nada no mundo estivesse dando errado, e eu gostava disso

-E é isso! O meu cd está cada vez melhor!- Disse enquanto abria um enorme sorriso. Falar do meu cd e da minha carreira sempre me deixavam radiante, e o Wilmer sabia disso, por isso volta e meia ele perguntava sobre esses assuntos. Olhei no meu relógio despreocupadamente até ver que já era muito tarde- Nossa, Wilmer, olha as horas, já vai dar meia-noite!- Comentei enquanto ainda olhava o relógio, pra me certificar se tinha realmente visto as horas certas

-Caramba! Você tem razão! Mas, nossa, as horas realmente voam quando eu estou com você!- Ele falou sorrindo, o que me fez sorri também. Ele pediu a conta e, mesmo que eu tivesse insistido muito para dividirmos, pagou amba. Nos levantamos e seguimos para a entrada do restaurante conversando e com os braços entrelaçados. Havia um grande numero de paparazzi na porta e fiquei me perguntando se isso era apenas para nós ou se havia mais algum famoso na área, e foi ai que vi. Joe estava entrando no restaurante, junto de Garbo, Paris, Kevin, Dani e uma outra garota, que andava de mãos dadas com ele. Meu estomago se embrulhou e pensei que a comida toda do jantar viria a tona, mas, respirei fundo e desviei os olhos o mais rápido possível deles. Estava rezando com todas as minhas forças para que Wilmer tão percebesse meu estado e, acima de tudo, rezando para que eles não viessem falar com agente, o que Paris e Dani com certeza fariam se me vissem. Eu não aguentaria isso, não aguentaria ver Joe com aquela outra garota, meu coração doía só de imaginar sendo apresentada a ela pelas meninas, eu não conseguiria sustentar minha pose de indiferença e, de jeito algum, eu queria demonstrar fraqueza, tristeza ou dor na frente deles. Eu era orgulhosa demais para isso. Eu me sentia mau estando com Wilmer e pensando essas coisas, mas eu não podia evitar. Wilmer pediu ao manobrista que pegasse o carro dele e eu olhava pelo canto do olho que eles se aproximavam, tentando quase que inutilmente passar pela multidão de fotógrafos, eu estava suando frio. Quando eles estavam pertos de nos e Dani pareceu ter percebido nossa presença, foi quando o carro chegou. Alguns dos paparazzi desviaram sua atenção deles para cima de nos mais uma vez e Wilmer só teve tempo de dar a volta no carro, sem nem ao menos abrir a porta pra mim, coisa que foi feito pelo próprio manobrista

-Demi!- Ouvi a voz de Paris me chamar e me praguejei mentalmente que por puro instinto virei o rosto para trás, na direção da voz, mas não foi Paris que eu vi, nem muito menos Dani. Como que se tivesse um imã nos ligando, dei de cara com os olhos escuros de Joe e um arrepio me desceu a espinha ao ver que os olhos dele demonstravam um sentimento que eu não conseguia compreender, mas não tive tempo de raciocinar ou medir os sentimentos que, tanto ele quanto eu, estávamos sentindo, e dei graças a Deus por isso, entrei no carro rapidamente e logo Wilmer acelerou para sairmos de lá. Foi só então que percebi que estava prendendo o fôlego

# Nick Jonas On #

Meus braços penderam ao lado do meu corpo e eu me encostei no sofá. Eu não sabia o que estava sentindo nem que reação estava demonstrando, tudo em minha cabeça era vazia e a frase da Miley ecoava por ela

Eu estou grávida!

Eu estou grávida!

Eu estou grávida!

Eu não sabia como responder a isso. Foi então que um soluço de Miley me acordou do buraco mental em que eu estava.

-Isso... Isso é verdade Miley?- Perguntei como se fosse um robô e sem saber de onde veio a pergunta pois não foi elaborada, ela apenas assentiu enquanto se desfazia em lágrimas- De quanto tempo?- Perguntei, mais uma vez em modo zumbi

-Va-Vai fazer cinco semanas- Ela disse em um fio de voz. Eu não podia perder tempo, tinha que pensar logo sobre tudo. Ok, Miley estava grávida, o filho, sem sombra de duvidas era meu e isso por alguns instantes me fez quase entrar em estado de pânico, mas deixei esse sentimento de lado o mais rápido possível. Não tinha o que ser feito, seriamos pais e isso seria uma grande, enorme, responsabilidade. Éramos jovens mas iríamos arcar com tudo, trabalhávamos desde crianças e éramos mais do que estáveis, tanto financeiramente quanto familiarmente. Nos amávamos, com certeza, tínhamos casa e estrutura, mas era obvio que tanto para mim quanto para Miley tinha um sentimento de tristeza. Um filho era uma graça de Deus, sem duvida, mas ele viria em um momento completamente inoportuno. Tanto os Jonas quanto a Miley estávamos prestes á fazer nosso retorno, a entrar de cabeça em nossas carreiras, seria uma loucura e agora isso. Olhei para Miley e vi como ela tentava desesperadamente limpar as lágrimas do seu rosto. Ela estava com medo, e eu também. Mas eu sabia que eram medos diferentes. Eu tinha medo de como iríamos arranjar tempo no meio de todos nossos afazeres para cuidarmos desse bebe, e ela tinha medo de tudo. De não ser boa o suficiente, da mídia, de como criaria uma criança com milhões de paparazzi em volta... E eu tinha que ser uma boia pra ela se salvar e se segurar, tinha que mostrar que estava ali com ela, mesmo que eu estivesse apavorado, Miley deveria está bem mais. Em meio de todo meu medo, eu soube que eu largaria tudo se fosse preciso para ficar com Miley e nosso futuro filho, apenas pelo modo suplicante que ela me olhou- -O que... O que você acha disso?- Ela me perguntou com a voz embargada e tudo que eu pude fazer foi dar um sorriso e a puxar para perto de mim, para meus braços

-Que eu nunca estive mais feliz na minha vida!- Falei no ouvido dela, finalmente sentindo o que realmente deveria sentir. Não era medo, eu estava feliz, sim, uma torrente de felicidade me invadiu ao perceber o real significado daquilo: Eu e Miley, a mulher que mais amei na minha vida, iríamos ter um filho, poderia não ser no momento mais adequado, mas não poderia deixar de me emocionar ao pensar que, todos os planos que nos fizemos na nossa adolescência, estavam vindo a tona

-Eu... Eu pensei que você ficaria com raiva... – Ela falou quase que em sussurro

-Porque eu ficaria com raiva Miley?- Perguntei enquanto a afastava um pouco para olha-la nos olhos

-Você estava planejando a tanto tempo a volta dos Jonas e...E estava se empenhando tanto que, esse...Esse filho poderia ser um peso na sua vida... Pensei que iria me deixar só... Eu estava com tanto medo!- Ela falou entre soluções e as lágrimas voltaram a cair, eu dei um sorriso pequeno enquanto tirava a franja do moicano dela de seu rosto

-Você tem razão Miley... Eu planejei por muito tempo a nossa grande volta, tanto quanto você planejou a sua e, obvio que não foi o melhor momento, mas, Miley, eu nunca deixaria você, agora, mais do que nunca eu não consigo me imaginar longe de você! – Falei enquanto acariciava o rosto dela- Sei que pode ser assustador e, eu também tenho receio do que pode acontecer daqui pra frente, mas estamos juntos nessa e, nos estamos construindo uma família agora, já pensou nisso?- Perguntei divertido enquanto a balançava de um lado para o outro, o que a fez rir com os olhos brilhando ao pensar no que eu disse- Não tem o que temer, se nada nos separava antes, agora mesmo que nada nos separará!- Disse dando um selinho nela- Vou está do seu lado em todos os momentos e, não importa se eu tiver que voar do Brasil até o Japão para está do seu lado quando tiver sentindo alguma coisa, eu vou está lá e vamos ser muito felizes, Ok?!- Ela assentiu repetidamente com a cabeça, enquanto um sorriso largo começava a surgir pelo canto da sua boca, me aproximei e capturei seus lábios suavemente, como se ela fosse uma boneca de porcelana que a qualquer movimento poderia se quebrar, explorando sua boca já tão conhecida com minha língua até que o ar faltou e tivemos que nos separar, trouxe ela de volta para meus braços e a apertei forte em um abraço

-Eu te amo, muito!- Ela falou no meu ouvido as palavras que eu sabia que eram verdadeiras e que aqueciam todo o meu corpo

-Não mais do que eu amo você!- E ela sabia que era verdade